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terça-feira, 25 de janeiro de 2011

LITERATURA DE CORDEL

LITERATURA DE CORDEL

A literatura de cordel é uma forma de manifestação popular muito comum no Nordeste.
São histórias escritas em versos organizados em estrofes. Sempre apresentam rimas. Em geral, os assuntos tratados misturam realidade e ficção e falam de personagens da região ou de figuras de destaque no país.
Originalmente orais, com o tempo as histórias passaram a ser impressas em folhetos rústicos expostos em feiras e praças, pendurados em barbantes chamados cordéis.
Os autores da literatura de cordel são chamados de cordelistas e muitas vezes recitam seus versos acompanhados de viola.


“A presença da literatura de cordel no Nordeste tem raízes lusitanas; veio-nos com o ramanceiro penisular, e possivelmente começam estes romances a ser divulgados, entre nós, já no século XVI, ou o mais tardar, no XVII.” – escreve o Professor Gilfrancisco em detalhado artigo sobre as origens desta tradição.

O primeiro estudioso brasileiro a indicar essas fontes para as narrativas em verso e registo de fatos memoráveis em folhetos, foi Luis da Câmara Cascudo (1898-1986), autor de uma obra fundamental para os estudos etnográficos e antropológicos no Brasil.
Literatura de Cordel, denominação dada em Portugal e difundida no Brasil, é poesia popular, história contada em versos, em estrofes a rimar, escrita em papel comum feita para ler ou cantar. A capa do folheto é em xilogravura, trabalho artesão que esculpe em madeira um desenho preparando a matriz para reprodução.

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“A literatura de cordel é um tipo de poesia popular, originalmente oral, e depois impressa em folhetos rústicos expostos para venda pendurados em cordas ou cordéis, o que deu origem ao nome. São escritos em forma rimada e alguns poemas são ilustrados com xilogravuras, o mesmo estilo de gravura usado nas capas. As estrofes mais comuns são as de dez, oito ou seis versos. Os autores, ou cordelistas, recitam esses versos de forma melodiosa e cadenciada, acompanhados de viola.”
Fonte: Wikipedia

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